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Os anos 60/70
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Os anos 70 nos deram as grandes empresas de serviços, particularmente as de serviços técnicos de engenharia (projetos, montagens e construção civil). Sob a égide de um grande fluxo de capitais que aportaram no país na década e a proteção do governo militar tivemos um momento de crescimento explosivo.
A Lei de Diretrizes e Bases permite a multiplicação das escolas de ensino superior e começam a proliferar escolas de baixo nível de ensino e o nível do administrador, economista, etc cai de forma assustadora começando a decadência da formação do administrador, fato que já ocorria com a banalização da carreira do advogado.
Em contra partida a Universidade Federal cresce e São Paulo ganha os cursos de Engenharia de São Carlos, hoje de padrão internacional. Da mesma forma a UNESP se desenvolve e começa a surgir o novo engenheiro. Em Santa Rita do Passa Quatro, firma-se uma das melhores escolas de comunicações do Brasil.
Neste período as empresas internacionais só poderiam operar no Brasil se tivessem fábricas no território nacional e isto permitiu um crescimento muito grande do mercado de trabalho. O crescimento foi tão grande que tivemos que "importar" milhares e milhares de trabalhadores de outros Estados para a construção de fábricas, estradas e serviços dos mais diversos.
Com mais empregos começou aí a formação da atual classe média brasileira mais forte, que sofre em sua raiz dos males do sistema escolar (que não se livrou do nosso antigo bacharelismo e baixíssimo nível das escolas de formação "pró-forma"): esta foi talvez a mais eficiente demonstração de como se consegue prejudicar toda uma população que paga para aprender e não recebe uma educação adequada às necessidades do mundo moderno.
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