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Entrevista
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Entrevista 1
- Calma e autenticidade são essenciais na entrevista;
- A entrevista é, para muitos candidatos, o estágio mais enervante
do processa de seleção;
- Autocontrole e autenticidade são pontos fundamentais para um
bom desempenho e estão fortemente ligados à consciência que o
profissional tem de ver a pessoa certa para o cargo. Mantenha-se
calmo concentrado. Fale apenas o necessário para transmitir suas
opiniões;
- Mentir, fugir da pergunta ou tentar ser o que não é, são erros
facilmente detectados pelos entrevistadores. Mostre com clareza
e objetividade os pontos fortes e fracos de sua vida profissional
- isso revela autocrítica e vontade de crescer;
- Falar mal de chefes e empregos anteriores é "pecado mortal"
- pode revelar imaturidade e espírito vingativo;
- Salário é assunto que deve ser abordado pelo entrevistador,
mas é bom se preparar para discuti-lo. Faça uma pesquisa prévia
de salários praticados no mercado;
- Vista-se de forma discreta e chegue ao local da entrevista com
alguns minutos de antecedência. Por maior que seja o nervosismo,
não fume;
- Mas antes de tudo lembre-se do Tostão: "O craque é, e não precisa
demonstrar o óbvio."
Entrevista 2
Os jornais e revistas tem se esmerado em enumerar recursos para obter
um bom desempenho na entrevista. Veja os mais citados (mas não se
esqueça de ser você mesmo!):
SIM |
Honestidade e clareza
são fundamentais; |
Vista-se adequadamente:
terno para homens e roupa clássica para mulher é o ideal. Lembre-se
que a primeira impressão é a que prevalece; |
Seja objetivo, claro
e preciso em suas respostas. Faça um breve resumo de sua histórico
profissional; |
Fale pausadamente,
sem gesticular nem alterar o tom de voz em demasia; |
Deixe o entrevistador
conduzir a entrevista. Mostre segurança nas suas opiniões; |
Demonstre interesse
pelo cargo pretendido, pela empresa e pelo seu ramo; |
Mantenha-se calmo
e concentrado. Boa postura ao sentar se e não desviar o olhar
do entrevistador costumam dar bons resultados; |
Deixe que o entrevistado
entre no assunto "salário". Normalmente isso acontece no final
da entrevista. |
NÃO |
Atrasar-se
em hipótese alguma; |
Trajar-se
de forma agressiva á cultura da empresa. Use o bom senso; |
Excessos
de qualquer tipo; |
Exagerar
nos detalhes profissionais, exceto se solicitado pelo entrevistador;
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Ressentimentos
de qualquer tipo. Não fale mal de empresas ou de chefes; |
Decorar
frases feitas e chavões; |
Mentir.
Lembre-se que o entrevistador pode checar as informações; |
Fumar; |
Usar
gírias ou palavrões. |
Entrevista 3
Quando a escolha chega ao final e restam apenas dois candidatos. Ambos igualmente competentes. Qual o critério adotado pela empresa, ao tomar a decisão definitiva? Qualidades como potencial, capacidade de adaptação e de trabalhar em equipe entram em jogo. Preste atenção nestas sugestões. Elas podem ajudá-la a vencer na reta final:
Fique envolvida: mostre interesse em questões que não foram levantadas. A maioria dos entrevistadores fica decepcionada quando se vê obrigado a conduzir toda a entrevista e o candidato se limita a responder;
Informe-se: Converse com alguém ao ramo ou que já trabalhou na mesma firma, busque informações nas revistas especializadas e nos anuários (lembre-se dos conselhos de Nick Corcodilos).
Treine, ensaie, organize-se: Tenha todas as suas realizações pessoais memorizadas. Também deve ter respostas prontas para perguntas do tipo: "Qual o seu lado forte e qual o seu lado fraco? "Em que funções você se destacou mais?". "Quais os seus objetivos profissionais?"
Junte-se ao time: Especialistas em Recursos Humanos valorizam gente capaz de compartilhar informações, de mostrar influência sem perturbar a equipe. Relate aquilo de que realmente você se orgulha. Conte como conseguiu realiza-las. Lembre-se: os empresários não querem pessoas que esteja certas o tempo todo pois detestam gente difícil.
Uma vez efetuada a venda, cale-se: Esse é o credo do bom vendedor. "Tinha gostado muito da entrevista de um candidato e queria contratá-lo", diz uma especialista em marketing. "Mas, na hora de sair, ele continuou falando, falando... e eu mudei de idéia. Seu ego era inflado demais."
Cheque as referências: Antes de fornecer nomes e números de telefone, entre em contato com as pessoas que vão dar suas referências e discuta com elas os pontos que você gostaria que fossem abordados.
Mande uma carta de agradecimento: Em poucas linhas, agradeça o entrevistador pelo tempo que lhe dedicou, reiterando seu interesse pela vaga disponível. É uma simples gentileza que faz com que você seja lembrada e pode até influir na grande decisão.
Evite comparações: Se você não for escolhida, não telefone para perguntar por que foi preterido. Você pode escrever uma carta, solicitando uma avaliação do seu desempenho.
Tudo isto ajudará a tornar melhor sua próxima entrevista.
A hora da entrevista
Fonte: Revista Veja - "Guia Carreira"
Algumas das Técnicas Usadas na Fase mais Importante da Seleção
O candidato de bom currículo pode ser derrotado pela insegurança.
O currículo é perfeito. A experiência profissional supera as exigências da companhia que oferece a vaga. Mas alguma coisa dá errado na hora da entrevista e, no final, aquele emprego sob medida para você acaba ficando com outro candidato. "É na hora da entrevista que a pessoa demonstra insegurança, falta de entusiasmo e outras características capazes de derrotá-la", afirma Rubem Felipe de Souza, da Mapper, uma firma de consultoria em recursos humanos de Porto Alegre. Conforme os especialistas em recrutamento de pessoal, a entrevista passou a cumprir nos atuais processos de seleção o papel antes reservado à análise dos currículos. No passado, o candidato era escolhido por seu histórico profissional e a entrevista era uma formalidade destinada a referendar uma decisão tomada com base na papelada. Hoje, não. O currículo apenas pré-seleciona o candidato. O que decide mesmo é a impressão do entrevistador depois de conversar com os interessados na vaga. De acordo com o consultor Gutemberg de Macedo, de São Paulo, são quatro os tipos de entrevistas mais comuns:
Entrevista por telefone: Aquele telefonema inicial, em que uma pessoa que você nunca viu faz algumas perguntas sobre sua experiência, deve ser visto como uma entrevista, pois é assim que o sujeito do outro lado da linha o considera. Leve a conversa a sério, mas responda apenas o que for perguntado. Deixe claro que aguarda uma oportunidade de falar pessoalmente sobre suas experiências e idéias. (Muito candidato é desclassificado nessa etapa porque não dá importância ao telefonema.)
A entrevista convencional: O candidato é convidado a ir à empresa e se reúne com o profissional de recursos humanos ou com o executivo que poderá vir a ser seu chefe. O importante, nessa hora, é mostrar conhecimento e ir direto ao ponto. As respostas devem ser claras e nunca ultrapassar dois minutos. Quanto mais objetivo você for, a mais perguntas poderá responder.
Entrevista durante almoço: O objetivo, nesse caso, é testar com mais profundidade as características pessoais do candidato. É bom saber que a avaliação prosseguirá mesmo se a conversa tomar rumos pessoais. Deixe que o anfitrião seja o primeiro a consultar o cardápio e peça um prato mais ou menos do mesmo preço. Evite o fumo e as bebidas alcoólicas, ainda que lhe ofereçam. E lembre-se: a boa atitude à mesa não é suficiente para assegurar a vaga, mas a má atitude certamente o eliminará.
Entrevista em comitê: Normalmente é utilizada na reta final do processo de seleção, quando executivo encarregado da contratação fica em dúvida entre mais de um candidato e pede ajuda a um colega. O candidato poderá ser bombardeado com perguntas simultâneas. Não deixe confundir. Responda a uma de cada vez, com tranqüilidade.
Responder a perguntas não é a única atitude que cabe ao candidato na hora da entrevista. O momento deve servir, também, para que ele verifique se aquele é o tipo de empresa na qual gostaria de trabalhar. "O candidato bem preparado precisa aprender a utilizar a entrevista para decidir se será bom para ele ser contratado por aquela companhia", diz a advogada Luciana Barbosa Silveira Iannone, que trabalha numa firma especializada em direito internacional, em São Paulo.
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